quarta-feira, 31 de julho de 2013

Música: Finito e Ínfimo - Estrela Leminski e Téo Ruiz


'Amar o labirinto me parece o mínimo

Se andar fosse instinto em cada passo do meu íntimo
Mas como alguém que perde o tino ou não tem estímulo
Você varia entre o finito e o ínfimo...(8)'

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Confia, acredita, constrói, avança e VENCE...


Sempre vi coisas impossíveis acontecendo ao meu redor. Pessoas conquistando sonhos, obstáculos sendo retirados um a um pela força e coragem de lutar. Doenças incuráveis desaparecendo sem deixar vestígios.
Coisas que aos olhos humanos seriam impossíveis tornando-se reais.
Eu sempre acreditei em tudo isso, mas pensava, e comigo, será que aconteceria?
O único empecilho para que qualquer coisa que desejamos não aconteça é a nossa inércia.
Quando não acreditamos, não lutamos, não aplicamos força de vontade e o sonho vai ficando cada vez mais utópico, mais surreal e distante.
Confia, acredita, constrói, avança e VENCE.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A vida é uma escola....


Toda vez que alguém se empenha em fazer algo, acredito eu, é para fazer bem feito. Ninguém decide se dedicar a alguma coisa para obter um resultado ruim. Quanto mais exigente nós somos, melhores são nossas conquistas, mas nem sempre o resultado é proporcional à expectativa. Tem vezes que a gente quer fazer o melhor e simplesmente falha. E falha porque o ser humano é falível, porque as nossas ações são variáveis, não existe fórmula matemática da vida.

Eu pretendia ser incrível. Pretendia porque era o certo a se fazer, porque eu estava determinada a ser boa. Acontece que tenho conseguido. Nos últimos tempos – e não sei precisar exatamente quanto tempo mas pode ser a quatro meses – aprendi a adotar uma conduta de extrema responsabilidade pelos meus atos e humildade diante dos meus vacilos. Decidi que nunca mais tentaria me defender mudando a opinião de alguém que estava certa, quando eu estava errada. Eu tinha esse talento e era muito boa nisso. Não faço mais. Junto com isso, teria plena consciência dos meus atos e dos possíveis males que eles poderiam me causar e aos que estavam ao meu redor.

Aprendi que deveria ser humilde, e retribuir os que foram humildes e bons comigo. Quando alguém faz uma coisa por nós, tendemos a agradecer e lembrar do gesto. Quanto alguém faz muitas coisas boas para nós, em seqüência, ironicamente deixamos de reconhecer esses atos. Então foi ai que eu comecei a presta um pouco mais de atenção.

Viver é foda porque a gente não vive sozinho. Qualquer pessoa em sã consciência não quer magoar ninguém, nem decepcionar, nem frustrar, nem iludir ninguém. Mas a gente erra e o dedo do povo é implacável, tá sempre na nossa cara, ta sempre direto virado pra nós. Nessa hora, que você já lascou tudo, desapontou todo mundo, fez tudo que não devia fazer, tentou consertar e não adiantou, o que você deve fazer é voltar ao início: se comprometer em fazer o melhor. 

Não quero ficar marcada no lado preto da página. Eu não quero ser o resultado do “eu te avisei”, ou a certeza do “eu já sabia”, porque por trás de tudo, de todo o julgamento de todo erro, e por trás de todo erro de julgar alguém, o que existe é uma pessoa que tá tentando acertar as coisas.

A gente não ganha todas… Mas sempre vale o aprendizado. Como disse Alexandre Pires: “A vida é uma escola”!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Música: Dia Dois - Phill Veras


...Se eu tentar fugirSe eu tentar me esconder
Pra me espreguiçar
Deixa o resto pra lá
Vê se eu tô legal
Vê se isso eu mereço
Sei que tem um preço
É que tá bem caro
Deixa, eu vou pra lá
Vejo isso depois
Vence lá pro dia dois...(8)



segunda-feira, 15 de julho de 2013

Sabe o que eu aprendi dia desses?


Picuinha gera picuinha.

Picuinha no meu dicionário pessoal é tudo aquilo que não vale a pena ser discutido. São coisas pequenas, mesquinhas e até medíocres, no qual não vale gastar nem um centavo de tempo pensando, confabulando ou brigando por. Para que fazer tanta questão por coisas tão insignificantes, maximizar problemas que na verdade não existem, fazer tempestade, vendaval, tsunami em copo d'água. Isso não dá né?

A palavra da vez é: Relevar. Este vem do Latim RELEVARE, “aliviar de um peso”.
No meu dicionário pessoal quer dizer: fazer silêncio, deixar de lado, não ligar para, não fazer questão de, não brigar por.

Releve. Respire fundo, pense em alguma sobremesa gostosa, ou simplesmente fale mentalmente: Perdoe-o Deus, ele não sabe o que diz, ou pensa, ou faz.

Precisamos de tolerância, paciência, resignação.
Sabe por que as pessoas são tão tristes? Ou estão o tempo todo chateadas com alguma coisa?
Por que elas pensam pequeno. Por que acham que seus problemas são os maiores do mundo. Ou que não merecem passar por isso e aquilo.

Agradeça. Olhe pro céu, bendiga o seu dia, a sua aflição, o seu momento ruim.
Nessa vida nada é eterno. As coisas passam e costumam passar mais rápido para quem sabe lidar com elas, ou fingir que elas nem existem.

Sabe outra coisa que eu aprendi dia desses?

Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Música: O laço e o nó - Gabriel Elias


...Deixa o amor levar,

Te puxando pra dançar
Sem ensaiar o passo,
Nem pensar no compasso
Apenas sinta,
Tudo sofre, tudo crê
Tudo espera, tudo suporta
Mas deixa a porta aberta
Pra quando o amor quiser entrar...

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Equilibrium...


Tudo começou com a necessidade de olhar pra dentro e enxergar flores, ao invés de lodo.

E então vieram às mudanças, alguns leves, outras radicais. Radicalizei quando decidi não falar palavrão. As leves foram, nunca deixar de agradecer e nem de elogiar (muito indispensável).
O princípio de toda mudança deve ser uma auto-análise, introspecção, conhecimento íntimo. A partir daí você vai conseguir identificar, utilizando sua consciência e um pouco de bom senso, o que te faz mal e o que você mantém por comodidade. Não é fácil. Requer paciência e muita disciplina. Disso você precisa saber.
Com o passar do tempo, os hábitos viram rotina, a rotina vira sua vida, e sua vida dita quem você é e o que merece ter.
Todas as coisas começam a fazer sentido, inclusive seus próprios sentidos. Você começa a ouvir melhor, sem distorcer as palavras alheias, a sentir o toque com mais afetuosidade e menos maldade, olhar para o mundo com os olhos puros da sua alma e a amar verdadeiramente, com consciência de que nada é seu, que tudo lhe é emprestado, inclusive seu corpo, e de que ninguém é de ninguém, por isso precisamos ser livres e deixar tudo ao nosso redor solto, para ir, vir, transitar, tocar, beijar, sentir...
E o corpo, que antes era tudo o que você tinha, torna-se enfim um instrumento transitório para as belas, livres, esplêndidas e transcendentais obras da natureza.

sábado, 6 de julho de 2013

Música: Cabe a você - Planar


'Quem conhece o mundo todo,
Quem desativa a bomba em segundos,
Quem de tanto ouvir fica surdo,
Quem se corta até com o algodão,
Quem sorrir até de decepção,
Quem ver o mundo no botão,
Quem?
Cabe a você ser o que é...'

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Os objetos de alguém...


Não gosto de incentivar o consumo, nem a riqueza, nem a acumulação, mas não posso ignorar o fato de que objetos são importantes e necessários. Os objetos de uma pessoa dizem muito sobre ela, inclusive, que ela tem objetos demais, em alguns casos. Você consegue saber, mais ou menos, como é uma pessoa pelas músicas que ela ouve, ou pelos lugares que ela vai, mas fica muito mais fácil se você souber como ela se veste e o que ela carrega dentro da bolsa, da mochila, dos bolsos, enfim. Os objetos das pessoas dizem coisas sobre seus donos.

Mais do que significar estilos, preferências e opiniões, os objetos de alguém presenciam coisas muito íntimas que talvez ninguém mais saiba. As escolhas mais importantes, os planos mais intensos e as ideias mais brilhantes, acredito eu, surgem sempre em momentos de solidão. Num quarto, numa sala, numa mesa, dentro de um carro. São situações que acreditamos estar completamente solitários, mas que sempre estão sendo assistidas por dezenas, às vezes cetenas, de objetos. E se pudéssemos conversar com eles, obter informações, saberíamos mais sobre as pessoas do que elas mesmas.

Imagine quanta coisa não sabem os óculos da presidente Dilma. Quantas reuniões a portas fechadas eles já não assistiram? Quantos documentos confidenciais eles já não leram? Os objetos pessoais de alguém, muitas vezes, valem mais do que eles mesmos. Imagine quantas histórias os carros de Formula 1 não poderiam contar sobre seus pilotos, sobre as corridas, sobre as equipes, os mecânicos e até mesmo sobre as organizações e o grande circo da corrida? Imagina quanta coisa o capacete do Schumacher já não viu, ouviu e viveu? Pense em quantas noitadas inacreditáveis o isqueiro do Keith Richards já não curtiu. Pense em quantos quartos de hotel ele já não iluminou com sua chama, quantas ameaças e quantos palcos ele já não viu?

E não precisa ser só gente mega famosa assim não. Esse texto, na verdade, nasceu de uma reflexão minha sobre alguns amigos e pessoas que conheço. Gente que é tão voraz na vivência com certos artigos que seriam capazes de deixar a história das próprias vidas na boca de um único objeto. Comecei, de fato, me perguntando “quanta história os tênis de gente como a Paula Narvaez poderia contar”. Quantas chuvas a bicicleta de gente como a Isa Garaventa já não tomaram?  Quanta festa os sapatos de pessoas como Flávia Carvalho e Tassy Sasso já não curtiram? Penso em quanta mágica os pincéis da Dani Fialho não fizeram, quanto coração partido o violão do Fe Barscevicius já não musicou e quanto absurdo e desilusão meu teclado já não decifrou?


Os objetos de alguém são o novo “diga-me com quem tu andas e te direi quem és”. Vem conversar com o meu quadro aqui no meu quarto e você vai ver a quantidade de coisas que ninguém sabia sobre mim. Converse com a câmera de um fotógrafo, com o computador de um designer, com o instrumento de um músico, com os pincéis de uma maquiadora, com as luvas de um pugilista e dispense a conversa com qualquer uma dessas pessoas. Não será mais necessário.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Música: Pela cor do teu olho - Armandinho


...Quando conheci você
Logo me apaixonei pela cor do teu olho, pela cor do teu olho

Juro, eu não acreditei

Que tudo isso um dia pudesse acontecer
Eu conhecer teu belo prazer...

segunda-feira, 1 de julho de 2013

É assim que eu quero viver sabe?


Sempre pertinho da natureza, ouvindo seu som, sentindo sua energia. Contemplando a beleza natural das coisas e das pessoas. De sorriso leve, com roupas simples e um olhar de bondade.

Viver cercada de mimos, com coisinhas feitas à mão e cheirinho de comida ficando pronta. De mesa feita, recheada de gostosuras e um sonzinho suave pra alegrar o ambiente. Quero coisas tão singelas, que somando todas, caberia na palma da mão.

Não desejo o peso do dinheiro, do orgulho e da vaidade. Quero mais amor, equilíbrio, mais pensar em coisas boas, levar esperança para vida das pessoas. Mais encantamento e cuidado. Eu quero viver mesmo é para cuidar da minha gente, dos meus bichos, dos meus queridos e queridas, que precisam tanto da minha bondade e carinho.