terça-feira, 3 de setembro de 2013

Gente imensa...


O segredo está na alma, e a gente só arranha a superfície. Os cientistas dizem que a gente não usa muito da capacidade do nosso cérebro, mas poderíamos não usar nada, a questão é toda espiritual, quase nunca racional. Você pensa sobre as coisas que você disse, que você fez, os lugares onde foi e o que achou. Ao mesmo tempo, compara suas opiniões e impressões com a dos outros, julga o que os outros disseram, fizeram, viveram e viram. Você nunca pensa sobre pra onde foi o espírito do outro, quando não havia mais o que analisar.

E hoje, mais do que nunca, percebo que o segredo está no espírito, acima da mente, acima da palavra, acima do olhar. Falta o ar – o tempo todo – saber que seu corpo dorme enquanto alguém nutre raiva por você. Falta o ar porque o espírito não apaga, não descansa, não cochila e sente a negatividade entrando pela janela. O que se pensa, se for real, contamina o outro. É coisa de espírito, não de pensamento. Pensar não afeta a vida de ninguém ao seu redor, sentir sim!

Quando já não existe o que dizer, nem o que fazer, nem o que pensar, é hora de procurar os grandes, as pessoas grandes, que realmente podem trazer de volta a paz que não existe mais. Mas não é preciso nem procurar, elas chamam e encontram você. A intuição mediúnica nunca falha. A intuição mediúnica nunca falha. A intuição mediúnica nunca falha. A intuição mediúnica nunca falha. Entendeu? Nunca falha! Você recebe o chamado, vem de dentro, do fundo e, de repente, você está lá, sentado diante de uma coisa que já não é alguém, não é um amigo, não é um conhecido, não é uma pessoa. É uma coisa, uma criatura, algo maior, tanto em escala de importância, quanto em escala física.

Com sorte – muita sorte – sou cercado de médiuns enormes. Eu disse E-NOR-MES! Gente de metros de altura, que tapam o sol, que me olham muito de cima e me sorriem medonhamente felizes. Nomes são só nomes, mas o espírito não se confunde, não se nega e não se esconde. Nesses momentos que me falta a paz, que me escurece o ambiente, abro mão de qualquer ceticismo, qualquer descrença, e deixo entrar o que sempre esteve aqui fora, esperando, desde o dia em que eu nasci.

Existe uma hora que nenhum pensamento é páreo para uma entidade, um espírito, um santo, uma luz. Sugo ao máximo a influência dessa gente quase mágica, enorme, gigante, imensa, cheios de uma fé que não se mede, que não se explica, mas que invade cada canto de cada coisa em todo lugar por onde vão. Nunca tive coragem de negar a superioridade de gente assim.

Um corpo fechado, aberto a todo ser. Tudo vai ficar bem. Amém.