quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Pensando sobre a fidelidade...



Até quando as pessoas terão necessidade de possuir muitas pessoas?
Os homens de conquistarem muitas mulheres, as mulheres de conquistarem muitos homens. Tudo muito fútil, tudo muito superficial. Não se cansam de investir em sensações, pois no ponto de vista deles, os sentimentos não são necessários. 
É tudo bem simples: tesão por tesão, beijo por beijo, sexo por sexo, pegada por pegada, prazer por prazer.
Cria-se até um emaranhado de relações.
Você fica com ela e fica também com aquela outra, e ainda com a fulaninha da esquina. E ela que fica com você e troca telefonemas com o zé do outro bairro, e também adora dar uns pegas no cara do bar.
E dessa forma as pessoas vão se enganando, mentindo para seu próprio eu.
Confundem-se, machucam-se.
E o pior de tudo, ainda colocam a culpa no amor. Dizendo que por ele sofrem, blasfemando sempre que o tal do instinto também tem culpa no cartório.
Ora, se você não sabe controlar seus próprios impulsos, quem então irá lhe controlar?
Eu acredito que tudo seja um equilíbrio maior.
Precisamos nos alimentar, dormir, sonhar, conviver, precisamos de tudo um pouco, talvez o sexo seja apenas mais uma necessidade carnal, todavia é apenas uma de nossas necessidades. E apartir do momento que você a torna a mais importante, tudo tende a ser passageiro, confuso e material.
Normalmente escolhemos vários, o que colar colou. Difícil mesmo é saber escolher, ser seletiva(o).
Necessite de alguém, invista em sentimentos, em prosa e poesia. Agrade para ser agradado. Liberte-se dos desejos momentâneos. Cultive o amor!
Seja fiel não apenas com outrem, seja fiel consiga(o) mesma(o), escolha sempre ser sincera(o) e verdadeira(o) com suas atitudes.
Não troque uma vida de amor e sabedoria por uma noite de prazer.
Não seja fiel para mostrar que é, seja fiel por você, valorize-se.
As pessoas dão pra gente o valor que a gente se dá.
Mas e você,
Qual o valor que você se dá?

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