terça-feira, 16 de abril de 2013

Quem não atira, não dança.


Na minha área sempre foi assim. Tem que saber das coisas da vida, do girar do mundo e tem que saber atirar. A felicidade vem da segurança e isso a gente só consegue na base da bala. Matando um leão por dia, um vizinho por hora, derrubando e sambando de felicidade. Funciona assim: em time que ganha à gente não mexe.

Aqui dentro do peito sempre viveu na beira da saia, de passinho em passinho, sem coreografia, sem ensaio, só dançando em paz. A paz, essa coisa branca e bonita que todo mundo quer, mas ninguém reconhece quando já a tem, só vinha porque eu sabia dançar bem, muito bem.

Sendo assim, era de se esperar que eu sou boa de bala. E sou ótima! Matando um problema por dia, uma saudade por hora, um desejo por minuto.

A moral da história: Para sorrir, é preciso se arriscar e que, para correr riscos, é preciso saber morrer, como quem perde no jogo hoje passa a ganhar amanhã. Sempre estou perdendo ou ganhando tudo, mas crescendo todos os dias.

Um comentário:

  1. Oficialmente adicionada à minha lista de leitura.
    :D
    Melhor maneira de se viver, "matando um leão por dia" e sem medo de se lançar à savana descoberta para correr atrás dos leões.

    :**

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