quarta-feira, 10 de julho de 2013

Equilibrium...


Tudo começou com a necessidade de olhar pra dentro e enxergar flores, ao invés de lodo.

E então vieram às mudanças, alguns leves, outras radicais. Radicalizei quando decidi não falar palavrão. As leves foram, nunca deixar de agradecer e nem de elogiar (muito indispensável).
O princípio de toda mudança deve ser uma auto-análise, introspecção, conhecimento íntimo. A partir daí você vai conseguir identificar, utilizando sua consciência e um pouco de bom senso, o que te faz mal e o que você mantém por comodidade. Não é fácil. Requer paciência e muita disciplina. Disso você precisa saber.
Com o passar do tempo, os hábitos viram rotina, a rotina vira sua vida, e sua vida dita quem você é e o que merece ter.
Todas as coisas começam a fazer sentido, inclusive seus próprios sentidos. Você começa a ouvir melhor, sem distorcer as palavras alheias, a sentir o toque com mais afetuosidade e menos maldade, olhar para o mundo com os olhos puros da sua alma e a amar verdadeiramente, com consciência de que nada é seu, que tudo lhe é emprestado, inclusive seu corpo, e de que ninguém é de ninguém, por isso precisamos ser livres e deixar tudo ao nosso redor solto, para ir, vir, transitar, tocar, beijar, sentir...
E o corpo, que antes era tudo o que você tinha, torna-se enfim um instrumento transitório para as belas, livres, esplêndidas e transcendentais obras da natureza.

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