segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Para não dizer que a natureza não estava presente...


Fechou os olhos e era como se não houvesse mais ninguém ali
Apenas ela.
Livre, leve e mais solta do que nunca
Ninguém nunca a presenciara naquela situação
Tão liberta de tudo
Sem amarras, nada que apertasse ou prendesse
Tudo era solto, suave e livre
Beirava mesmo a perfeição
E a música ao fundo, era como um bailezinho singelo, com tuba, acordeão, bombardino e tudo o mais
Faziam-na sentir ainda mais parte do mundo, parte do seu mundo
Aquele que ninguém nunca conhecera antes
E somente ela tinha o prazer de visitar algumas poucas vezes
Quando os olhos fechavam, sentia o prazer da escuridão e da liberdade
Tinha também uma chuva e um ventinho gelado, que sucumbia-na de alegria
A vontade de voar não lhe faltava
Mas como não podia
Abria os braços, tocava o chão na ponta dos pés, para não fazer barulho algum
E dançava.
Dançava como se fosse à última coisa a fazer na vida.

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