E então achamos o tesouro para a salvação: doar uns centavos para o pedinte no ônibus.
Já percebeu que doar tá na moda?
Todo mundo acha que se der um trocadinho pro mendigo no centro da cidade vai
estar aniquilando seus pecados. Acabam dizendo pelas entre-linhas de seus
pensamentos, " Qual é Deus, tô fazendo minha parte, libera uma vaguinha aí
encima pra mim! "
Observando o homo "sapiens sapiens" que nos tornamos, percebo que
conquistamos o tudo, mas ainda assim sentimo-nos vazios.
Somos frutos do medo e da insegurança. Pois infelizmente sempre há no homem que
possui bens um sentimento tão forte quanto o apego aos mesmos bens: o orgulho.
Mas de toda essa bola de neve nos resta uma reflexão; não precisamos apenas
doar agasalhos, cestas básicas, teto pra cachorros abandonados, lugar pra
vovózinhas nos acentos dos ônibus... Se não tivermos o princípio básico do
amor, nada disso adiantará. Pois estamos simplesmente cumprindo vazias
obrigações.
Precisamos liberar esse sentimento tão natural que infelizmente anda tão
escasso nas prateleiras da vida.
Mas antes que seja tarde e você canse de ler, pare e reflita:
"O amor é a força mais sutil do mundo." - Gandhi
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