Na minha área sempre foi assim. Tem que saber das coisas
da vida, do girar do mundo e tem que saber atirar. A felicidade vem da
segurança e isso a gente só consegue na base da bala. Matando um leão por dia,
um vizinho por hora, derrubando e sambando de felicidade. Funciona assim: em
time que ganha à gente não mexe.
Aqui dentro do peito sempre viveu na beira da saia, de
passinho em passinho, sem coreografia, sem ensaio, só dançando em paz. A paz,
essa coisa branca e bonita que todo mundo quer, mas ninguém reconhece quando já
a tem, só vinha porque eu sabia dançar bem, muito bem.
Sendo assim, era de se esperar que eu sou boa de bala. E sou
ótima! Matando um problema por dia, uma saudade por hora, um desejo por minuto.
A moral da história: Para sorrir, é preciso se arriscar e
que, para correr riscos, é preciso saber morrer, como quem perde no jogo hoje
passa a ganhar amanhã. Sempre estou perdendo ou ganhando tudo, mas crescendo
todos os dias.
Oficialmente adicionada à minha lista de leitura.
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Melhor maneira de se viver, "matando um leão por dia" e sem medo de se lançar à savana descoberta para correr atrás dos leões.
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