terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Com quantos amores se vive uma vida?


Paixão?
Não. Tô falando de amor. Amor de amigo ou amor de amor. Mas amor de verdade. 
Quantos podemos conhecer durante uma vida inteirinha?
De repente tem gente que coleciona amores. De repente eu mesma coleciono.
Fiquei agitando meus pensamentos hoje e percebi que nunca fui de guardar coisas. Desapego total sabe?
Leio com carinho, guardo na memória, me desfaço.
Ganho com amor, uso com afeto, mas se tá velho? Jogo fora.
Nada de velharias. As coisas quando especiais guardo na memória para nunca mais esquecer, e se for recordação das boas escolho o coração como o melhor lugar para conservar. Lá dentro ninguém tem a chave. Mentira, algumas pessoas até têm, mas é só a copia. Juro!
Mas como para toda regra uma exceção, hoje descobri que possuo uma coleção. Uma coleção de amores. E vou logo dizendo, tenho de tudo que é tipo.
Pretinho, amarelado, grande como o Golias, pequeno estilo Davi. Cute-cute em inglês, fofinhos em português. Tenho amores lindos de bonitos e amores a francesa e também a carioca. Tenho amor novo, amor antigo quase de cabelo branco. Tenho amor careca e amor cabeludo. Tenho amor abstrato e amor concreto. Tenho tantos e tão coloridos, que diante de tanto amor só me resta rezar...

Papai do céu,
Nunca deixe que me falte amor.
Ou que levem embora os meus.
Amém.

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